O portal OneClimate.net lançou uma nova plataforma interactiva de WebTV através da qual utilizadores de todo o mundo poderão assistir em directo à Conferência de Copenhaga a partir do seu computador.
O canal dará destaque às novidades de última hora sendo uma oportunidade de interagir com especialistas e também um sistema maciçamente distribuído e fundamentado de modo a facilitar a participação de pessoas de todo o mundo.
Esta iniciativa pioneira de WebTV atraiu também o apoio de poderosos grupos media globais, incluindo o Skype, o Guardian online, a Yahoo! News e a Al Gore’s Current TV:
Quem quiser, pode inserir a transmissão no seu próprio site ou blogue gratuitamente.
A emissão do OneClimate.net permite assim a cada um desempenhar o seu papel no combate às alterações climáticas.
No passado dia 23 de Outubro, a Quercus enviou uma carta ao Primeiro-Ministro de Portugal, o Eng.º José Sócrates, a propósito do Conselho Europeu de Chefes de Estado a realizar-se nos dias 29 e 30 de Outubro em Bruxelas. Em causa está o carácter decisivo deste encontro de alto nível na capacidade da União Europeia (UE) assumir a tão proclamada posição de liderança nas negociações climáticas em Copenhaga no próximo Dezembro, com vista à consecução de um novo Acordo.
A Rede Europeia de Acção Climática (CAN-Europe), da qual a Quercus faz parte, pretende desta forma chamar a atenção de todos os Primeiros-Ministros da União Europeia para a necessidade de anunciar um duplo comprometimento: estabelecer metas ambiciosas de redução das emissões de gases de efeito de estufa (GEE) e aprovar um pacote financeiro de apoio aos países em desenvolvimento no seu processo de redução de emissões e adaptação às alterações climáticas.
Segundo os estudos científicos mais recentes, só será possível manter o aumento da temperatura global abaixo dos 2oC através de uma redução de 40% dos GEE em 2020, sendo que 30% terão que ser conseguidos internamente.
Outra exigência feita pelas ONG Europeias à UE tem a ver com um novo e adicional financiamento público de 35 mil milhões de euros por até 2020. Refira-se que este montante representa cerca de um terço do total de 110 mil milhões de euros anuais de fundo internacional que a Comissão estima serem necessários para apoiar a redução, adaptação, a capacitação e a cooperação tecnológica nos países em desenvolvimento até 2020.
Países ricos, pobres e desenvolvidos vão reunir-se em Copenhaga para definirem um novo regime internacional de emissões de gases
Portugal Diário | 10-08-2009
Ao contrário dos países ricos e em desenvolvimento, as organizações não governamentais (ONG) têm uma atitude mais firme e compromissos mais claros, cobrando aos negociadores uma acção mais efectiva para garantir um plano ambicioso de redução de emissão de gases a partir de 2012, aquando do final do primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto.
Por um lado, os países ricos recusam-se a alargar as metas se os países em desenvolvimento não aceitarem compromissos; por outro lado, os países pobres recusam reduzir drasticamente as emissões, se não houver transferência de recursos e tecnologia. Este impasse tem que ser resolvido até Dezembro, quando se vão reunir 192 países, em Copenhaga (Dinamarca), para definir um novo regime internacional de emissões.
Para o coordenador da campanha do Greenpeace Brasil, João Talocchi, «o mundo tem que conseguir chegar a um acordo em Dezembro». «Um tratado em Copenhaga é vital para evitarmos que as mudanças climáticas cheguem a níveis catastróficos», cita o site «terra»."
Ler noticia completa em http://diario.iol.pt/ambiente/ambiente-ong-poluicao-estufa-copenhaga-tvi24/1081197-4070.html
A coligação “Green 10”, que reúne 10 das maiores ONGAS europeias, analisou o trabalho da Comissão Europeia de Durão Barroso, entre 2004 e 2009, no que respeita a temas ambientais. A pontuação geral foi de 4.4 em 10. Nesta avaliação também são dadas listas de tarefas “a fazer” pela próxima Comissão.
Clima e Energia foram áreas onde a Comissão teve das melhores pontuações.
Clima (pontuação: 7/10)
As alterações climáticas tornaram-se num tema-bandeira para esta Comissão. Internacionalmente, a Comissão apoiou uma solução global sob coordenação das Nações Unidas e ajudou ao progresso das negociações entre países. Dentro da União Europeia, não assegurou a redução necessária de 30% das reduções de GEE até 2020 (no pacote energia-clima), para ser coerente com o seu próprio objectivo de manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC.
Algumas das tarefas “A fazer” para a próxima Comissão:
- Defender um acordo climático global ambicioso e justo, de forma a garantir o aquecimento do planeta fica abaixo dos 2ºC.
- Apoiar um cenário de dupla redução de emissões na UE. Por um lado reduzir em mais de 30% as emissões no espaço europeu e acima disso fixar metas de redução em países em desenvolvimento.
Energia (pontuação: 6/10)
A Comissão de Barroso reconheceu a necessidade da protecção climática como um dos vectores fundamentais de política energética.
O maior marco nesta área foi o objectivo obrigatório de produção de energia por fonte renovável em 20% até 2020, no pacote energia-clima. No entanto, a inclusão de um objectivo de energias renováveis em transportes irá promover a utilização de biocombustíveis, sobre os quais existem dúvidas em relação à protecção ambiental e social.
Algumas das tarefas “A fazer” para a próxima Comissão:
- Tornar o objectivo de aumento de eficiência energética em 20% obrigatório e assegurar mecanismos legais de cumprimento;
- Rever a contribuição dos biocombustíveis e fortalecer as normas de protecção ambiental e social na sua produção.
Documento completo aqui.
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