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Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2009

Os Estados Unidos tomam medidas. Ao nível estadual…

Os Estados Unidos da América (EUA) estão prestes a alcançar significantes reduções nas suas emissões de gases com efeito de estufa graças às políticas energéticas e de combate às alterações climáticas livres de carbono adoptadas pelos governos estaduais. Um relatório recente da organização ambiental “Environment America” estima que tais políticas contribuam para que os EUA reduzam as suas emissões em aproximadamente 536 milhões de toneladas de CO2 eq por ano até 2020, em comparação com a tendência actual. Tratam-se de reduções significativas, maiores do que o emitido actualmente por oito nações mundiais e correspondentes a cerca de 7% do total emitido pelos EUA em 2007.

 
Não há dúvidas de que o Congresso norte-americano deve aprovar um fundo climático generoso e trabalhar arduamente num Acordo internacional justo, ambicioso e vinculativo, capaz de travar as alterações climáticas. Os estudos científicos mostram que décadas de acção a nível estadual contribuíram apenas com o sinal para as muito maiores reduções que, segundo a ciência, são necessárias para prevenir as piores consequências do aquecimento global.
Ao implementarem políticas energéticas e de combate às alterações climáticas – incluindo tectos de emissões, normas para a electricidade renovável, eficiência energética e uma indústria automóvel mais limpa – os Estados mostram que os EUA estão prontos para enfrentar o desafio do aquecimento global.
 
Arnold Schwarzenegger, governador do Estado da Califórnia, tem mostrado liderança na promoção de políticas energéticas livres de carbono subnacionais. Um exemplo abordado, aliás, pelo próprio aquando da sua intervenção, esta semana, em Copenhaga: “O aquecimento global é um problema global que requer uma solução global e a Califórnia é a prova de que os governos subnacionais podem fazer diferença”. Schwarzenegger anunciou ainda uma nova parceria regional entre governos subnacionais para cooperação em acções de combate ao aquecimento global.
 
Segundo o Senador John Kerry, que discursou ontem em Copenhaga, 33 dos 50 estados norte-americanos concordaram voluntariamente em fazer parte de acordos de redução de emissões. Em resultado disso, mais de metade da economia norte-americana começou já a preparar-se para a implementação de políticas obrigatórias de redução de emissões. Além disso, três regiões têm vindo já a criar sistemas de comércio de emissões.
 

Esta mensagem está a ser repetida em Copenhaga por outros governadores norte-americanos. Apesar dos estados não estarem à espera de uma acção a nível nacional ou internacional, um Acordo em Copenhaga mantém-se absolutamente crucial para assegurar que podemos proteger o nosso planeta e os povos mais vulneráveis das ameaças levantadas pelas alterações climáticas.

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publicado por climáticas às 08:09
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Sexta-feira, 11 de Dezembro de 2009

União Europeia ganha terceiro prémio do Fóssil do Dia

O ambíguo nível de ambição da Cimeira de Chefes de Estado, em Bruxelas, foi o que motivou a atribuição 


Os líderes europeus tiveram hoje a oportunidade de deixar a sua marca nas negociações em Copenhaga:

- acordando uma meta mais ambiciosa para 2020, pondo dinheiro em cima da mesa para um período de longo prazo;

- assegurando que o montante de financiamento a curto prazo para os países em desenvolvimento é adicional em relação ao já existente; e

- encerrando questões polémicas sobre os créditos de carbono provenientes de floresta e de “ar quente”.

As Organizações Não Governamentais estão satisfeitas com o facto da União Europeia estar a pedir um resultado legalmente vinculativo o mais cedo possível, sendo conhecidos os esforços de alguns países da UE em conseguir um acordo que valha a pena. Contudo, para alcançar um bom acordo em Copenhaga é necessário uma liderança a uma só voz por parte da Europa. 

Para além disso, os líderes europeus devem reconsiderar a abordagem defensiva que têm tido até agora e lançar uma carta decisiva antes de entrarmos na recta final de Copenhaga. A Alemanha, em particular, deve compreender que outros países não se vão deixar inspirar por uma União Europeia que aguarda a tomada do próximo passo. Apenas acções corajosas terão respostas.  
 

 

publicado por climáticas às 18:09
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Contas de Copenhaga longe do desejável

- Aumento de emissões 1990-2020 dos países desenvolvidos
- Temperatura a aumentar 3,5 ºC

- Países desenvolvidos com metas reduções bem menos ambiciosas que os países em desenvolvimento

Emissões são emissões, mas há muitas formas de fazer as contas. Apesar dos textos que hoje estão a ser apresentados no que respeita aos segmentos da Convenção e Protocolo de Quioto, estão longe do desejável e estão ainda muito em aberto.

O quarto relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) sublinha a necessidade dos países desenvolvidos reduzirem as suas emissões de gases com efeito de estufa entre 25% a 40% até 2020, em relação aos níveis de 1990. Para os países em desenvolvimento é sublinhado, no mesmo relatório, a necessidade destas nações apresentarem um desvio entre 15% a 30% em relação à tendência de crescimento de emissões (ou business as usual, BAU) até 2020. Tal como o IPCC também realça estas metas de mitigação dá ao mundo uma probabilidade de cinquenta por cento de ficar abaixo de um aumento de temperatura de 2º Celsius em relação à era pré-industrial.

Neste momento, na Cimeira do Clima, há uma disparidade lamentável entre o nível de ambição dos países em desenvolvimento e dos países desenvolvidos, onde os primeiros anunciam cortes dentro do necessário estando os segundos longe disso.
(...)

 

Números importantes:

- Reduções desejáveis para os países desenvolvidos: 40% em 2020, em relação a 1990. (Contudo, até o intervalo de 25% a 40% apontado pelo IPCC parece estar comprometido).

- Cálculos Ecofys e Climate Analytics: países desenvolvidos em conjunto apresentam reduções entre 13% a 19%. Juntando os créditos de emissão da floresta, tal como estão a ser negociados aqui, este valor desce para um intervalo de 8% a 12% de redução de emissões em relação a 1990.

- Adicionando outros créditos e o “ar-quente” (direitos de emissão que passam entre o primeiro período de cumprimento 2008-2012 do Protocolo de Quioto e o após 2012), ficaremos entre uma redução de 2% em relação a 1990 ou mesmo 4% acima de 1990!

- Assim, e neste ponto das negociações, o planeta arriscar-se-ia a enfrentar um aumento de temperatura de 3,5ºC até 2100.

- A União Europeia deveria anunciar uma redução de 30%, na linha do que os líderes do Reino Unido e da França pediram mas que não foi até agora assumido.

- Os Estados Unidos da América, a Rússia e a Austrália estão fora do intervalo de reduções necessárias e o Canadá parece inclusivamente querer aumentar as suas emissões.

 

Copenhaga, 11 de Dezembro de 2009

Ver comunicado completo aqui

publicado por climáticas às 12:55
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Quarta-feira, 9 de Dezembro de 2009

A Europa tem de acordar e chegar a acordo

Custos para reduzir emissões são agora muito mais baixos

A Quercus e as outras ONGs Europeias presentes em Copenhaga exigem um maior empenho da União Europeia nas negociações climáticas e para isso é necessário que a Europa “acorde”. Os pontos fundamentais sobre os quais a União Europeia, na Cimeira em Bruxelas a ter lugar amanhã e sexta-feira (10 e 11 de Dezembro), com Primeiros-Ministros ou Chefes de Estado, precisa de melhorar ou clarificar as suas posições são:

1. Meta de redução.
A UE tem de actualizar o seu objectivo de redução para 2020. A recessão económica fez reduzir drasticamente os custos de atingir uma redução de 30% de emissões de gases de efeito de estufa, ou de um objectivo ainda mais elevado. Neste momento, o objectivo de redução de 20% representa pouco mais do que a continuação da tendência de crescimento actual. Uma verdadeira liderança europeia forte, aqui em Copenhaga, significa um acordo numa redução de pelo menos 40% em 2020, em relação a 1990. Só assim a Europa está em linha com o que a ciência afirma ser necessário para ficar abaixo de um aquecimento global inferior a 2 graus Celsius.

Clareza na contabilização das metas. A UE tem de assegurar clareza na definição da base de contabilização das emissões no sector de Uso do Solo, Alterações do Uso do Solo e Floresta (LULUCF, da sigla em inglês) e que essa base reflicta as emissões reais para a atmosfera.

A UE tem de acordar numa solução para o excedente das Unidades de Quantidade Atribuída (AAUs) (excedentes de direitos de emissão em alguns países desenvolvidos) que não ponha em causa a integridade das metas dos países industrializados no próximo regime climático pós-2012.
 
2. Financiamento. Apenas promessas de financiamento para curto prazo não são suficientes. Nesta Cimeira a UE tem de dizer qual vai ser a sua parte do novo e previsível financiamento a partir de 2013.

Clareza no financiamento. Este financiamento à ajuda climática nos países em desenvolvimento tem de ser novo e adicional em relação aos compromissos já assumidos de Ajuda ao Desenvolvimento (pelo menos 0,7% do PIB).

Esperamos que a Cimeira de Copenhaga, que já decorre desde segunda-feira, inspire a Cimeira de Chefes de Estado em Bruxelas a acontecer nos últimos dias desta semana, constituindo um passo fundamental para determinar as posições da UE aqui em Copenhaga.

Copenhaga, 9 de Dezembro de 2009
A Direcção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

publicado por climáticas às 17:59
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"Sector da aviação compromete-se a reduzir emissões de CO2 pela metade até 2050" [Público]

8 de Dezembro de 2009

"O sector da aviação comprometeu-se a reduzir as emissões poluentes em 50 por cento até 2050, através da utilização de aviões com menor consumo e uma maior aposta nos biocombustíveis, anunciou hoje a Associação Internacional de Transporte Aéreo.

Num comunicado divulgado durante o segundo dia de trabalhos da cimeira da ONU sobre alterações climáticas, que decorre em Copenhaga, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) anunciou que as companhias aéreas estão a investir mais de 1,5 mil milhões de dólares em novos aviões para reduzir, até 2020, as emissões de dióxido de carbono (CO2) geradas pelo sector.

O sector aéreo prevê também realizar uma maior aposta na utilização de biocombustíveis para abastecer os voos comerciais, possibilidade que já está a ser testada por cinco companhias aéreas, para reduzir as emissões poluentes em até 80 por cento."

 

Ver notícia completa em: http://static.publico.clix.pt/copenhaga/noticia.aspx?id=1413053

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publicado por climáticas às 10:38
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Segunda-feira, 7 de Dezembro de 2009

Portugal também recebe o primeiro lugar do primeiro "Fóssil do Dia"

 

Realizou-se hoje a primeira atribuição dos galardões “Fóssil do Dia”, uma cerimónia cheia de entusiasmo e glamour onde as organizações não governamentais distinguem os países com pior comportamento negocial na Conferência (ver vídeo). O terceiro lugar foi para o Canadá, que apesar de ter ratificado o Protocolo de Quioto, pretende um baixo grau de comprometimento e tem apresentado resultados decepcionantes na redução de emissões de gases com efeito de estufa.
 
O segundo lugar foi para uma controversa e complexa questão no seio da União Europeia e que se prende com a forma de contabilização das emissões (positivas ou negativas) da floresta, onde três países (Suécia, Finlândia e Áustria) têm liderado uma nova proposta de cálculo que não parte da tradicional base histórica, mas admite considerar “uma banda” de funcionamento da floresta como sumidouro ou emissor de dióxido de carbono apenas quando se ultrapassa um desvio considerável da tendência. As associações de ambiente consideram que tal é feito com o objectivo principal de beneficiar a indústria da madeira. Portugal no quadro da União Europeia encontra-se aliás também próximo da proposta associada, em particular, a estes  três países galardoados.
 
E o primeiro lugar foi atribuído ao conjunto dos países desenvolvidos (o denominado Anexo I do Protocolo de Quioto), onde Portugal também se enquadra, pela falta de ambição das metas de redução (algures entre 11 e 17% de acordo com as contas que é possível fazer), sendo que o necessário é 25 a 40%, principalmente de esforço interno de redução, entre 1990 e 2020, não se devendo recorrer em grande parte a créditos externos actualmente previstos no Protocolo de Quioto.
 
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publicado por climáticas às 19:02
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Terça-feira, 24 de Novembro de 2009

Alterações Climáticas

Pontos Essenciais para um acordo justo, ambicioso e vinculativo em Copenhaga

 A Rede Internacional de Acção Climática, composta por mais de 500 organizações em todo o mundo entre elas a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, lança hoje os elementos essenciais para um Acordo de Copenhaga completo e robusto.

 

Este documento define “as acções necessárias para evitar as catástrofes associadas às alterações climáticas, enquanto também sustenta a economia global e a adaptação às alterações climáticas que já não se podem evitar”, diz David Turnbull, Director da Rede de Acção Climática Internacional (CAN-I, na sigla em inglês). “A ciência é clara. E este é o critério para medir o nível de ambição do acordo dos líderes em Copenhaga”, acrescenta.

Francisco Ferreira, Vice-Presidente da Quercus, considera que “as propostas agora feitas pelas organizações não governamentais devem ser seriamente ponderadas por cada um dos Governos, incluindo o de Portugal, pois são a garantia mínima de que as alterações climáticas não representarão um custo demasiado elevado para as próximas gerações”.

Esta lista de pontos essenciais intitulada “Alterações Climáticas: Pontos essenciais para um acordo climático justo, ambicioso e vinculativo em Copenhaga” serve como painel de pontuação aos observadores que seguirem o progresso das negociações de Copenhaga e a avaliação dos resultados. Os pontos essenciais desta lista incluem:

- Um comprometimento para manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC, com o pico de emissões entre 2013 e 2017 e as concentrações de CO2 abaixo de 350 ppm.

- Os países industrializados, em conjunto, devem-se comprometer com uma meta de redução das suas emissões de gases de efeito de estufa superior a 40% até 2020 em relação aos valores de 1990. Este objectivo deve ser alcançado maioritariamente por reduções internas.

- Os países em desenvolvimento devem ser apoiados no esforço de limitar as suas emissões industriais e reduzir substancialmente as suas emissões em relação à tendência actual.

- As emissões da desflorestação de degradação florestal devem ser reduzidas para zero, até 2020, com apoio financeiro dos países desenvolvidos de pelo menos 35 mil milhões de dólares por ano.

- Os países desenvolvidos devem providenciar pelo menos 195 mil milhões de dólares em financiamento público anual até 2020 e em adição à já existente ajuda pública ao desenvolvimento, para acções nos países em desenvolvimento.

- Os resultados de Copenhaga devem ser juridicamente vinculativos e viáveis: propõe-se um segundo período de cumprimento do Protocolo de Quioto; um acordo complementar que preveja metas exequíveis para os Estados Unidos da América comparáveis às dos demais países desenvolvidos; acções pelos países em desenvolvimento.

A Rede de Acção Climática (CAN, da sigla em inglês), da qual a Quercus faz parte, é uma rede de organizações ambientais e de desenvolvimento que trabalham juntas com o objectivo de limitar as alterações climáticas a níveis sustentáveis. O documento representa a posição global desta Rede. Cada membro tem as suas posições individuais.

Mais informações em www.climatenetwork.org.

 

Download do documento: Pontos essenciais pra Copenhaga

 
Lisboa, 24 de Novembro de 2009

publicado por climáticas às 16:57
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Quinta-feira, 19 de Novembro de 2009

Edifícios gastam 40% da energia consumida na UE

Nova Directiva de Edifícios nada faz para reduzir o seu consumo

Foi conhecida na passada terça-feira, dia 17 de Novembro, a decisão sobre a revisão da Directiva Europeia de Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD, sigla em inglês), com um final decepcionante para a Quercus e as demais Organizações Não Governamentais de Ambiente europeias. O texto final acordado não reflecte a ambição nem a urgência necessária para pôr termo ao desperdício de energia que existe nos edifícios europeus.


Num sector que é responsável por 40% da energia final consumida na União Europeia (UE) e por 36% das emissões de gases de efeito de estufa, são necessárias medidas concretas para melhorar o parque edificado, sendo este um ponto determinante para alcançar as metas europeias de redução de emissões.


A EPBD, adoptada em 2002, está a ser implementada pelos Estados-Membros, sendo Portugal um dos casos de sucesso no arranque deste processo. No entanto, a existência de lacunas na referida Directiva conduziu à apresentação de propostas de revisão no sentido de ampliar a abrangência e melhorar a sua eficácia.

O texto que saiu do processo de “trílogo” na UE apresenta alguns melhoramentos mas peca por não aproveitar esta excelente oportunidade de trazer o sector da construção para o século XXI. Com as melhorias na fase de projecto e a aposta na energia passiva e energias renováveis, os novos edifícios não vão consumir praticamente energia a partir de 2020. Apesar deste ser um ponto positivo a destacar, as novas construções representam apenas 1% de todo o parque edificado.

Perdeu-se uma grande oportunidade de reduzir consumo energético dos edifícios existentes. Na ausência de metas obrigatórias definidas, fica a cargo dos Estados-Membros tomar medidas para transformar os edifícios existentes em edifícios “quase zero” consumidores de energia.

Tendo em conta a pouca eficácia na actual implementação da Directiva por parte dos Estados-Membros, será imperativo trabalhar vigorosamente a nível nacional para assegurar que os planos de cada país são tão ambiciosos quanto possível.

Infelizmente, não há nada que garanta o melhoramento dos regulamentos de edifícios por parte dos Estados-Membros.


Lisboa, 19 de Novembro de 2009

A Direcção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

publicado por climáticas às 15:05
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Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009

Emissões ao Quilómetro na Holanda

A partir de 2012, a Holanda vai substituir os actuais impostos de registo automóvel e taxas de circulação por uma nova taxa automóvel por quilómetro percorrido. Esta lei foi aprovada no passado dia 13 de Novembro no Parlamento holandês após vários anos de discussão.

Com esta medida espera-se uma redução das emissões de dióxido de carbono em dez por cento, sendo que cerca de metade dos automóveis pagarão ainda menos impostos do que actualmente.

Esta taxa, que começará por ser de 3 cêntimos de euro (0,03€) em 2012, chegará a 2018 com o valor de 6,7 cêntimos de euro (0,067€). Cada veículo será equipado com um aparelho munido de um GPS que vai contabilizar quantos quilómetros, quando e onde foram feitos. Posteriormente, o proprietário recebe a factura correspondente.

 

As receitas serão canalizadas para um fundo de infra-estruturas de transportes.

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publicado por climáticas às 12:08
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Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009

As emissões não industriais são a chave para alcançar os objectivos de Quioto

Um relatório da Agência Europeia do Ambiente (EEA, na sigla em inglês), divulgado ontem, dia 12 de Novembro, mostra que a União Europeia e todos os Estados-Membros, excepto um, estão no bom caminho para cumprir os seus compromissos do Protocolo de Quioto de redução das emissões de gases de efeito de estufa (GEE).

Enquanto o Protocolo de Quioto exige que a UE-15 reduza as suas emissões médias entre 2008 e 2012 em 8% face aos níveis de 1990, as últimas projecções indicam que a UE-15 irá mais longe, atingindo uma redução total de mais de 13% abaixo do ano de referência (1990).

Comentando estas previsões, a directora executivo da EEA e professora Jacqueline McGlade afirmou que “é encorajador que se preveja uma redução das emissões causadoras das alterações climáticas na Europa, excedendo os objectivos definidos pelo Protocolo de Quioto. Uma conquista destas devia encorajar todos os países a concordar com metas muito mais ambiciosas de redução das emissões globais, fechando um acordo global em Copenhaga, este mês de Dezembro. São cada vez mais urgentes compromissos para uma redução profunda das emissões, de modo a preservar as nossas hipóteses de manter o aumento da temperatura global abaixo dos 2oC.”

O relatório da EEA mostra que as reduções no período 2008-2012 poderão ser alcançadas através da conjugação de políticas existentes com outras adicionais; da aquisição de créditos de carbono pelos governos nacionais a partir de projectos de sequestro de carbono fora da UE; do Comércio de Licenças de Emissão (EU ETS, na sigla em inglês) por participantes neste mercado.; e de actividades florestais para a captura de carbono da atmosfera. O EU ETS abrange principalmente as grandes indústrias poluidoras, que representam cerca de 40% das emissões de GEE da UE.

Olhando para o futuro, quase três quartos do objectivo unilateral da UE de redução das suas emissões em 20% face aos níveis de 1990 em 2020 poderá ser alcançado a nível doméstico (i.e. sem aquisição de direitos de emissão fora da UE).

O relatório destaca a importância do EU ETS para que os Estados-Membros (EM) possam cumprir as suas metas. No entanto, é também feita a ressalva de que os governos nacionais precisam de concentrar os seus esforços em reduzir as emissões dos sectores não abrangidos pelo EU ETS, tal como os transportes, a agricultura e os edifícios.

  

Como pode a UE atingir as reduções previstas?

O relatório prevê a contribuição de vários factores para que a UE-15 consiga uma redução total de mais de 13%:
- As actuais políticas e medidas para o período 2008-2012 poderiam contar 6,9% pontos percentuais da redução total.

- Se os EM implementarem medidas adicionais já planeadas, a redução total poderá alcançar os 8,5%, embora isto dependa muito dos esforços combinados dos quatro principais países emissores (França, Alemanha, Espanha e Reino Unido).

- A utilização dos mecanismos flexíveis do Protocolo de Quioto por parte dos governos poderia contribuir com 2,2% de redução.

- O sequestro de dióxido de carbono através do reforço dos sumidouros de carbono (e.g. melhoria da gestão florestal) contribuirá com um ponto percentual adicional de redução.

- Espera-se que a aquisição de licenças e créditos de carbono por operadores do EU ETS renda mais 1,4% de redução.

  

A redução de emissões poderá ser favorecida pela recessão económica

 

Cinco EM da UE-15 (França, Alemanha, Grécia, Suécia e Reino Unido) reduziram já as suas emissões internas abaixo das suas metas nacionais. Apenas a Áustria espera ficar aquém do seu compromisso nas condições actuais e terá que intensificar os seus esforços na redução de emissões em sectores fora do EU ETS.

Todos os outros EM e países membros da EEA (32 no total) com metas de emissões ao abrigo do Protocolo de Quioto prevêem atingir os seus compromissos.

As projecções dos EM começaram a ter em conta a recente recessão económica, mas o presente relatório sustenta que as emissões de GEE poderão ainda estar sobrestimadas, a curto prazo. Como tal, a recessão pode trazer futuras reduções nas emissões.

Fonte: EEA, 2009

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publicado por climáticas às 17:30
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Sexta-feira, 6 de Novembro de 2009

Infografias Público - Dossier Alterações Climáticas

O jornal Público publicou, na sua edição online, uma infografia dedicada ao dossier Alterações Climáticas.

 

Conheça os maiores poluidores a nível mundial organizados em rankings:

- Top 10

- Países Desenvolvidos

- Países em Desenvolvimento

 

A nível nacional, saiba quais são as indústrias mais poluidoras e como se distribuem as emissões dos vários gases com efeito de estufa em Portugal.

 

Ver infografia:
http://static.publico.clix.pt/homepage/infografia/ambiente/alteracoesclimaticas/

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publicado por climáticas às 16:12
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Uma verdade conveniente

Nunca desperdice uma boa crise, diz o adágio. Na passada quarta-feira, dia 4 de Novembro, o Instituto Internacional para Análise Aplicada de Sistemas (IIASA, na sigla em inglês), apresentou um novo estudo destacando os prós e contras das acções de mitigação dos países do Anexo I (países industrializados), baseados nos efeitos da crise económica. O estudo utiliza projecções pós-crise do PIB (Produto Interno Bruto) baseadas na avaliação energética mundial para 2009 da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).


Pontos principais:

-    Em 2020, as emissões dos países do Anexo I estarão 6% abaixo dos níveis do ano de referência (1990)
-    A implementação das mais ambiciosas promessas dos países do Anexo I teria um custo entre -0.03% e 0.01% do PIB.
-    O preço do carbono estabiliza nos 3€ por tonelada.
-    Seria possível alcançar uma redução extra de 10% com esse preço de equilíbrio das licenças de emissão de carbono. (menos 27% em vez de 17% em relação aos níveis de 1990).
-    As metas de redução alguns países estão bem acima das suas emissões no cenário de referência, o que poderia criar um novo excedente de direitos de emissões.

Por outras palavras, é agora muito mais fácil cumprir as metas de redução de emissões necessárias. O mundo precisa de investimento nas infra-estruturas do século XXI – energias renováveis, redes energéticas eficientes e transportes colectivos. A revolução económica de que precisamos pode gerar emprego nos sectores económicos afectados pela sucessiva vaga de desemprego. E nós podemos salvar o clima, que está de momento na rota para a catástrofe. Por isso, a crise económica acaba por ser uma oportunidade de actuar já, embora isso implique fazer escolhas.

Para o benefício de todas as partes, a tabela em baixo apresenta novos modelos económicos sobre os custos da meta de redução de 30% da União Europeia, à luz da crise actual.

E o que é válido para a União Europeia é também válido para os países do Anexo I como um todo: os tectos de emissões definidos para um mundo pré-crise podem facilmente ser outra vez estreitados num mundo pós-crise, em benefício quer do clima quer da economia.
 

Fonte Objectivo Comentário
New Energy Finance -30% Menos 203 mil milhões de euros em relação ao apresentado em Fevereiro de 2008
Cambridge (para o Climate Group) -30% +1.3% do PIB (i.e. impacto positivo na economia devido ao aumento de investimentos livres de carbono e de ganhos em eficiência energética)
IIASA 2009, baseado na avaliação do IEA 2009 -30% Menos 0.03% a 0.01% do PIB (i.e. custos negativos)

 

 

(Barcelona, ECO 5, 6 de Novembro 2009)

publicado por climáticas às 15:29
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Quarta-feira, 4 de Novembro de 2009

Relatório do Projecto Greenhouse Development Rights "A 350 ppm Emergency Pathway"

O projecto "Greenhouse Development Rights" divulgou um breve relatório de 10 páginas intitulado "A 350 ppm Emergency Pathway" (Caminho Urgente para 350 ppm).


Neste documento é explorada uma solução, concreta e em linha com os mais recentes acontecimentos, capaz de manter a concentração máxima em 350 ppm (partes por milhão) de CO2 na atmosfera.


O objectivo de 350 ppm é sustentado por uma avaliação com fundamentos científicos e esta valor significa, de facto, uma protecção climática a nível global.


O que é realmente necessário para limitar a concentração de dióxido de carbono na atmosfera em 350 partes por milhão? Este documento fornece uma breve visão geral das questões subjacentes - questões essas relevantes na definição qualquer meta plausível para uma redução urgente de emissões.


Para tal, as atenções concentram-se em dois factores: a margem extremamente reduzida para ainda aumentar as emissões de CO2 e as metas a cumprir para nos mantermos abaixo desse limite. É ainda referida a correlação existente entre a concentração de 350 ppm e o objectivo de manter o aumento da temperatura global abaixo dos 2ºC. São ainda passados em revista os desafios criados por essas metas num mundo dividido entre Norte e Sul.


O relatório pode ser consultado em http://gdrights.org/2009/10/25/a-350-ppm-emergency-pathway/.
 

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publicado por climáticas às 13:53
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Terça-feira, 3 de Novembro de 2009

Negociações sobre Directiva de Desempenho Energético de Edifícios recomeçam hoje

Redução de emissões em 40% só com forte revisão da Directiva dos Edifícios


A liderança política sobre alterações climáticas nunca foi tão importante como hoje. A Rede Europeia de Acção Climática, coligação de organizações não governamentais de ambiente nas áreas do clima e energia da qual a Quercus faz parte, está a escrever aos seus representantes europeus num apelo para que a União Europeia (UE) maximize os seus esforços e assegure uma forte revisão da Directiva sobre o Desempenho Energético dos Edifícios (EPBD, da sigla em inglês).
A redução das emissões associadas aos edifícios é um objectivo essencial para que a UE consiga atingir a meta maior de reduzir em 40% as emissões de gases de efeito de estufa até 2020.

Apressar a revisão da futura EPBD, sob o argumento de conseguir finalizá-la a tempo de Copenhaga, não abona a favor da UE e da sua credibilidade negocial, decisiva nas negociações por um acordo climático pós-2012. Por outro lado, adoptar uma reformulação ambiciosa e corajosa, em linha com a proposta do Parlamento Europeu, seria uma oportunidade para demonstrar um compromisso real e concreto com acções internas, num sector que representa 40% da energia final consumida na UE e 36% das emissões de GEE.

A Europa não pode dar-se ao luxo de ignorar o desperdício de energia, especialmente nos edifícios existentes, nem desperdiçar oportunidades para melhorar a legislação europeia neste âmbito.

Com as negociações a entrar na recta final, a Quercus apela para que Portugal tome as decisões correctas de modo a viabilizar uma melhor e mais rápida reabilitação das habitações, escritórios, escolas e todos os edifícios do uso quotidiano. Estas decisões passam por:

- Exigir aos Estados-Membros a fixação de metas ambiciosas para a renovação de parte do seu parque edificado de acordo com os padrões de balanço energético zero para 2020, traçando objectivos intermédios para 2015, deve também ser assegurado o cumprimento destes requisitos por todos os novos edifícios em 2015.

- Estabelecimento de requisitos mínimos de desempenho energético para janelas, portas exteriores, sistemas construtivos de coberturas e de paredes, bem como para os sistemas de isolamento, de modo a que qualquer simples reabilitação seja uma oportunidade para eliminar o desperdício de energia.

- Obrigação dos Estados-Membros em alterar a legislação relativa aos edifícios até 2015 para que os investimentos na sua construção e reabilitação possam trazer grandes benefícios à sociedade – em termos económicos, sociais e ambientais.

- A utilização de fundos nacionais e comunitários para ajudar os cidadãos europeus a reabilitar as suas habitações e criar uma nova área de investimento que possibilite atingir estes objectivos.

Os edifícios europeus desperdiçam muita da energia que produzem. Esta é a energia que aquece o planeta em vez das nossas casas, desperdiça dinheiro dos orçamentos familiares e aumenta a nossa dependência energética, sem qualquer benefício para a UE ou para os seus cidadãos.

Uma directiva fraca relativa ao desempenho energético dos edifícios será infrutífera na resolução deste problema. Só com uma legislação forte e exigente será possível reduzir o consumo de energia em 80 Mtep por ano, constituindo este um óptimo exemplo de uma acção europeia interna na mitigação das alterações climáticas.


Lisboa, 2 de Novembro de 2009

A Direcção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza

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Sexta-feira, 30 de Outubro de 2009

Relatório Greenpeace "A R(E)volução Energética" - Europa pode reduzir emissões internas em 30%

O relatório da Greenpeace A (R)Evolução Energética, de Outubro de 2009, explica como a Europa pode reduzir significativamente internamente as suas emissões de gases de efeito de estufa em 30%, reforçando ao mesmo tempo a sua economia e abolindo a energia solar.

 

Para tal, é necessário que os lideres europeus concretizem a ambição do pacote legislativo Energia-Clima, que deverá ser finalizado nos próximos dias.

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Quinta-feira, 29 de Outubro de 2009

Quercus enviou carta a José Sócrates pedindo uma posição forte no Conselho Europeu de Chefes de Estado de 29 e 30 de Outubro

No passado dia 23 de Outubro, a Quercus enviou uma carta ao Primeiro-Ministro de Portugal, o Eng.º José Sócrates, a propósito do Conselho Europeu de Chefes de Estado a realizar-se nos dias 29 e 30 de Outubro em Bruxelas. Em causa está o carácter decisivo deste encontro de alto nível na capacidade da União Europeia (UE) assumir a tão proclamada posição de liderança nas negociações climáticas em Copenhaga no próximo Dezembro, com vista à consecução de um novo Acordo.

A Rede Europeia de Acção Climática (CAN-Europe), da qual a Quercus faz parte, pretende desta forma chamar a atenção de todos os Primeiros-Ministros da União Europeia para a necessidade de anunciar um duplo comprometimento: estabelecer metas ambiciosas de redução das emissões de gases de efeito de estufa (GEE) e aprovar um pacote financeiro de apoio aos países em desenvolvimento no seu processo de redução de emissões e adaptação às alterações climáticas.

Segundo os estudos científicos mais recentes, só será possível manter o aumento da temperatura global abaixo dos 2oC através de uma redução de 40% dos GEE em 2020, sendo que 30% terão que ser conseguidos internamente.

Outra exigência feita pelas ONG Europeias à UE tem a ver com um novo e adicional financiamento público de 35 mil milhões de euros por até 2020. Refira-se que este montante representa cerca de um terço do total de 110 mil milhões de euros anuais de fundo internacional que a Comissão estima serem necessários para apoiar a redução, adaptação, a capacitação e a cooperação tecnológica nos países em desenvolvimento até 2020.
 

publicado por climáticas às 16:41
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Quarta-feira, 14 de Outubro de 2009

Comunicado Quercus: Faltam poucas semanas para a União Europeia iniciar o seu jogo climático

Um protocolo de Quioto intacto, metas de redução ambiciosas e dinheiro na mesa são os pontos críticos após as negociações em Banguecoque.


Na penúltima ronda de negociações antes de Copenhaga subsistem três grandes pontos críticos após o encerramento de mais uma ronda de negociações sobre o clima que terminou ontem em Banguecoque: um protocolo de Quioto intacto, metas de redução de emissões ambiciosas e dinheiro na mesa.

 

Estas questões mostram uma falta de vontade da União Europeia e de outros países industrializados em encontrar uma base comum com os países em desenvolvimento para estabelecer um comprometimento financeiro adequado, níveis ambiciosos de redução e ainda defender o Protocolo de Quioto – único instrumento existente no momento, com metas quantificáveis de redução de emissões de gases de efeito de estufa (GEE) e, neste momento, um dos pontos de partida para os países em desenvolvimento.

“Esta semana vimos a União Europeia perder de vista a sua meta climática”, disse Ulriikka Aarnio, representante da CAN-E (Climate Action Network – Europe, Rede Europeia para a Acção Climática). “A União Europeia não pode deixar de lado alguns actores importantes, incluindo os países em desenvolvimento, para tentar um acordo – qualquer acordo – com os Estados Unidos da América”, continuou. “A atitude da UE no Protocolo de Quioto não está a ajudar neste processo.”

Apesar de terem sido feitos alguns avanços em Banguecoque em termos de consolidação do texto de negociação, ao nível político não se verificou nenhum progresso. Agora que as reuniões em Banguecoque chegaram ao fim, as atenções viram-se para Bruxelas, onde, durante as próximas duas semanas, os ministros da União Europeia (UE) podem liderar o caminho no combate às alterações climáticas. A primeira das três reuniões de alto nível ocorrerá no próximo dia 20 de Outubro, onde os Ministros das Finanças terão a oportunidade de melhorar a proposta de financiamento climático. A Quercus, no quadro da Rede para Acção Climática espera uma oferta da União Europeia de 35 mil milhões de euros anuais de financiamento público. Os Ministros do Ambiente irão encontrar-se a 21 de Outubro no Conselho de Ambiente, para discutir as posições internacionais da UE sobre alterações climáticas. Os Chefes de Estado da UE irão encontrar-se para finalizar o mandato europeu para Copenhaga.

A Noruega anunciou no final das negociações que está disponível para reduzir as emissões em pelo menos 40% em 2020 em relação a 1990, indo ao encontro das pretensões do que defendem as organizações não governamentais de ambiente.

As reuniões deste mês são o momento da UE fazer valer os seus objectivos no caminho para a resolução do problema das alterações climáticas e o novo objectivo anunciado pela Noruega é prova de que é possível.

 

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Terça-feira, 11 de Agosto de 2009

"ONG reclamam medidas contra efeito de estufa

Países ricos, pobres e desenvolvidos vão reunir-se em Copenhaga para definirem um novo regime internacional de emissões de gases

Portugal Diário | 10-08-2009

Ao contrário dos países ricos e em desenvolvimento, as organizações não governamentais (ONG) têm uma atitude mais firme e compromissos mais claros, cobrando aos negociadores uma acção mais efectiva para garantir um plano ambicioso de redução de emissão de gases a partir de 2012, aquando do final do primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto.

Por um lado, os países ricos recusam-se a alargar as metas se os países em desenvolvimento não aceitarem compromissos; por outro lado, os países pobres recusam reduzir drasticamente as emissões, se não houver transferência de recursos e tecnologia. Este impasse tem que ser resolvido até Dezembro, quando se vão reunir 192 países, em Copenhaga (Dinamarca), para definir um novo regime internacional de emissões.

Para o coordenador da campanha do Greenpeace Brasil, João Talocchi, «o mundo tem que conseguir chegar a um acordo em Dezembro». «Um tratado em Copenhaga é vital para evitarmos que as mudanças climáticas cheguem a níveis catastróficos», cita o site «terra»."

Ler noticia completa em http://diario.iol.pt/ambiente/ambiente-ong-poluicao-estufa-copenhaga-tvi24/1081197-4070.html

 

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Sexta-feira, 31 de Julho de 2009

Emissões no Google Maps

Os inventários de emissões GEE de cada país podem ser agora visualizados e comparados recorrendo a mapas. As Nações Unidas e a Google a trabalharem em conjunto.

 

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Quinta-feira, 23 de Julho de 2009

Redução em 2007 das emissões de gases com efeito de estufa

O inventário das emissões, da responsabilidade da Agência Europeia do Ambiente para 2007, diz em 2007, último ano em relação ao qual existem dados completos, as emissões UE-15 diminuíram 1,6% em comparação com 2006.

 

 

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publicado por climáticas às 20:10
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