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Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2009

Discurso de Obama online

Discurso do Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama, já está disponível aqui, em texto.

 

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publicado por climáticas às 12:11
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Segunda-feira, 30 de Novembro de 2009

A cidade certa, a data errada

 As novas propostas dos Estados Unidos da América (EUA) começam a tomar forma e são sem dúvida um elemento fundamental de discussão. Desta vez, ao invés do que se passou em Quioto em 1997, pretende-se ter o trabalho de casa bastante avançado antes de se assumir compromissos internacionais (nomeadamente através da legislação em aprovação no Congresso e Senado). O problema é o quando e o nível de ambição. A passagem de legislação interna que imponha uma redução de emissões de gases com efeito de estufa só deve acontecer no próximo ano e representa muito pouco em relação aos objectivos mínimos de esforço para os países desenvolvidos. Na prática, os EUA apontam para reduzir em 17% as suas emissões entre 2005 e 2020, mas tal significa 4-5% em relação a 1990 - ano base de comparação - o que de acordo com as propostas científicas formuladas pelo próprio actual líder negociador dos EUA, Jonathan Pershing, enquanto cientista, são de 25 a 40% entre 1990 e 2020. Vários cenários são possíveis em termos de metas e de finalização: uma possibilidade é o adiamento do acordo final para os próximos meses, apesar de ficar já praticamente finalizado em Copenhaga, e outra é a admissão que o caminho a percorrer pelos EUA não pode ser tão exigente desde já (mas comprometendo assim os objectivos de haver um pico de emissões ainda antes de 2020).

A ciência não se muda, mas as políticas sim, e por isso as organizações não governamentais, apesar de se congratularem com a ida do Presidente Obama à conferência de Copenhaga, não deixam de alertar que mais do que uma “oportunidade fotográfica”, importante mesmo era a sua presença na parte final, com os demais Chefes de Estado, entre 16 e 18 de Dezembro.
Um cálculo das emissões do Boeing 747 (Air Force One) entre Washington e Copenhaga representaria um percurso de duas vezes 6500 km de distância, queimando 282 toneladas de querosene. Considerando que um quilo de querosene emite 3,15 kg de dióxido de carbono e somando os efeitos agravados para o clima associados à aviação, daria um total de aproximadamente 1800 toneladas de CO2 equivalente. Apesar das incomensuravelmente maiores emissões que as 2 toneladas de CO2 equivalente a efectuar na deslocação do Primeiro-Ministro José Sócrates em voo comercial (não considerando a comitiva), seria um bom investimento para lá voltar e até justificaria certamente que as associações de ambiente até admitissem, um pouco à margem do que consideram ser fundamental, compensar as emissões do Jumbo, se as decisões resultantes forem as certas.

 Francisco Ferreira

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publicado por climáticas às 15:31
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